De acordo com a polícia, a “Operação Desarme” cumpriu 10 ordens judiciais, incluindo mandados de prisão e busca e apreensão. O arsenal, avaliado em mais de R$250 mil, inclui 10 armas de fogo, mais de 44 mil munições, vários tubos de pólvora, cartuchos e uma máquina de prensa.
A investigação, conduzida pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), iniciou em maio de 2024 e revelou que o grupo era formado por um casal e duas pessoas que articulavam as vendas. Os outros dois sujeitos presos não possuíam mandados de prisão, mas foram capturados em flagrante.
“As armas eram oferecidas e negociadas pelos investigados por meio de conversas via WhatsApp, onde eram enviadas fotografias do armamento e valores”, informou a polícia.
Ao decorrer das investigações foi descoberto que havia um faccionado entre os clientes, recluso na Penitenciária Major PM Eldo Sá Corrêa (Mata Grande). Indícios também apontaram que “algumas armas de fogo, comercializadas pelo grupo criminoso, foram utilizadas em homicídios no município e região”.
A delegada responsável pelas investigações, Anna Paula Marien, afirmou que aparelhos celulares também foram apreendidos e encaminhados à perícia.
Ela informou que agora o objetivo é levantar novas informações “que possam levar a outros possíveis envolvidos, assim como outros crimes praticados pelo grupo criminoso”.